Um estudo do University Hospitals Case Medical Center em Cleveland, Ohio, mostrou que quem dorme pouco “tem mais sinais de idade na pele e recuperação mais lenta das agressões ambientais”, como radiação ultravioleta. Apresentado na International Investigative Dermatology Meeting em Edinburgo, na Escócia, a pesqusia foi encomendada pela Estée Lauder.
— Enquanto a privação crônica do sono foi ligada a problemas de saúde como obesidade, diabetes, câncer e imunodeficiência, seus efeitos na pele ainda eram desconhecidos — disse a líder dos pesquisadores, Elma Baron.
O estudo envolveu 60 mulheres com idades entre 30 e 49 anos, com metade das participantes com sono considerado como de baixa qualidade. A classificação foi feita com base na duração média de sono e no Pittsburgh Sleep Quality Index, um padrão criado a partir de um questionário sobre qualidade de sono.
Os que dormem pouco mostraram um aumento de sinais de envelhecimento como linhas, pigmentação irregular, flacidez e redução da elasticidade. Os pesquisadores concluíram que quem dorme bem recupera, com mais eficiência, de agressões à pele, como queimaduras de sol. A percepção pessoal de atratividade também foi significativamente melhor nos que têm sono de qualidade.
Para quem se enquadra na categoria dos que dormem mal, os especialistas dão dicas para otimizar o sono: tenha horários fixos para dormir, mesmo nos finais de semana. Coma bem e evite ingerir cafeína à noite ou comer demais antes de ir para a cama. Tente acessórios para dormir, como aparelhos que criam sons propícios para o sono que bloqueiam as distrações. Exercite-se durante o dia e tente manter a mente tranquila. Lembre-se de que a má qualidade do sono pode vir não apenas de stress, mas pode ser uma consequência de outros problemas como apneia.
Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2013/07/dormir-bem-rejuvenesce-a-pele-aponta-estudo-4210649.html